
Luiz de Aquino

Luiz de Aquino: Nascido em Santos, começou seus estudos de musica aos sete anos de idade, no seio de uma família de artistas. Sua mãe e sua tia, as “Irmãs Miranda”, fizeram carreira na radio brasileira dos anos 50.
Seu pai, Luiz de Aquino era um pintor, intelectual, musico e comerciante carioca, que se instalou em Santos no começo anos 60, e criou o Night Club “Xavantes”, uma das primeiras boates brasileiras onde se tocava a Bossa Nova.
Começou a estudar violão com a mãe, que era acordeonista, violonista e cantora, mas a partir dos 14 anos iniciou estudos de violão clássico com o professor Antonio Manzione, no Teatro Municipal de Santos, e continuou seu aprendizado em varias outras cidades com os mais prestigiosos professores da época, tais como Turibio Santos, Leo Soares, Henrique Pinto, Paulo Porto Alegre e Abel Carlevaro. Estudou durante 2 anos, harmonia com o Maestro Luiz Inácio de Souza, um grande regente de bandas santista, e posteriormente em prestigiosas escolas como a Fundação das Artes de São Caetano do Sul e o Conservatório Brooklin Paulista, onde se aprofundou nos estudos de harmonia, arranjo, improvisação com mestres do calibre de Hans Joachim Kolreutter, Nelson Ayres e Roberto Sion, até chegar à Composição e Regência na Universidade do Estado de São Paulo (UNESP), onde estudou com John Neschling, Regis Duprat, Samuel Kerr, e os franceses Roger Cotte e Michel Phillipot entre outros.


Em 1983, deixa o Brasil para se instalar na França e é admitido na cátedra de violão clássico do Conservatoire National Supérieur de Musique, dirigida pelo mestre Alexandre Lagoya, Sempre movido por uma grande e insaciável curiosidade musical, Luiz foi discípulo de grandes nomes do Jazz Frances, como Pierre Cullaz, Jean-Claude Forhenbach, Philippe Baudoin, Bernard Maury, e estudou também engenharia de som e musica digital em vários organismos especializados nessa disciplina, como o CMI, Apaxx Design, Multicrea, e Abbey Road Institute Paris.
Sua carreira de violonista solista e acompanhador, o conduziu a inúmeras turnês internacionais pela Europa, Africa e America do Norte, tendo colaborado também com outros violonistas como Liat Cohen, Toninho Ramos, Marie Bancel, Marcus Llerena, Jean-Felix Lalanne, Michel Haumont, etc.
Especialista do estilo « Brasileiro » e do violão de 7 cordas, funda em 1993 com Antoine Tatich, outro colega violonista a escola ATLA, (o nome da escola vem das iniciais dos dois parceiros) , a qual se tornou uma das mais importantes escolas de musicas atuais da França.

Foi, entre 1996 e 2002, professor de violão brasileiro e de improvisação do Atelier de Guitare de l’Université de Jussieu, em Paris, e realizou obras pedagógicas audiovisuais.
Desenvolvendo sempre uma grande atividade cênica, em princípios do ano 2000 ele inicia um duo com a cantora francesa Véronique le Berre, com a qual realizara mais de mil concertos durante 11 anos no circuito cultural e infantil francês.
Em 2004, seu disco solo « Esquina do Tempo » obteve uma excelente repercussão junto ao publico e à critica. O jornalista francês Remy Kolpakopol escreve sobre ele; « Um outro Brasil saiu da forja parisiense…uma voz à múltiplas facetas, composições caleidoscópicas… com ele passeamos entre bossas sussurradas, jazz não convencional, lúdicas influencias world e saltos em um frenético forro.. … uma nova figura Brasil-parisiense faz erupção na paisagem…a surpresa do verão ..» (Nova Planet) . Em 2005, o disco « Bahia de Bretanha » escrito e realizado com Véronique le Berre e Olivier Prou, obteve o « Grand Prix de l’Academie Charles Cros » por unanimidade. Esse projeto se tornou também um livro/disco e um conto musical dirigido e produzido por Thierry Bongarts-Lebbe.
Participou da criação do espetáculo consagrado à La Fontaine, sob a direção de Francis Morane, e também do disco « Chansons de La Fontaine » com o compositor Jean Chavot.
No começo dos anos 90, inicia sua atividade de criação de musica para filmes, graças ao seu encontro e colaboração com Sophie Tatisheff, diretora e realizadora para cinema e televisão, filha do grande cineasta francês Jacques Tati. Após vários curtas-metragens e musicas para telefilme, realiza em 1993 a trilha do filme « Le Voyage » de Olivier Esmain, sobre o período impressionista francês.

A partir de 1998, vai se focalizar essencialmente na composição e produção musical. Trabalhou com alguns dos mais importantes editores franceses de Music Library como Frederic Leibovitz, David Sechan, edições Encore Merci, Universal Publishing, Koka Media, Kaptain Music, etc., tendo atualmente um catalogo pessoal de mais de 500 obras destinadas ao mercado audiovisual. Suas musicas ilustram diversas obras de diretores e produtores famosos como Claude Chabrol, Cecile Tellerman, Nicolas Ribowisky, Bernard Rapp, e recentemente, Nicolas Castro, no filme « Les lendemains qui chantent ». Realizou também musicas para importantes campanhas publicitarias: Badoit, Nissan, Fiat, Bouygues, Citroen, etc. Como musico de estúdio, teve a oportunidade de colaborar com varias personalidades importantes da musica francesa, como Michel Legrand, Maurice Andre, ou ainda personalidades do show business tais como Letícia Casta, Gerard Darmon, Raphaël. Luiz trabalhou com grandes engenheiros e produtores musicais franceses, como Dominique Blanc-Francard ou Philippe Abitbol.

Entre 2004 e 2009, realizou varias tournées defendendo um repertorio de obras pessoais com músicos como Marc Berthoumieux, Christian Toucas, Dada Viana, Ney Veras ou ainda o grande saxofonista americano Bobby Rangell.
Em 2009 ele cria em Paris, a « Nova Nota », sua própria editora, especializada em musica para imagem. Em janeiro 2011, Nova Nota foi uma das 5 editoras selecionadas pela Sacem e pelo sindicato dos editores franceses (Chambre Syndicale des Editeurs de Musique) no âmbito da operação French VIPs no Midem de Cannes. Atualmente a editora é representada em 18 países.


1- Uma expertise adquirida em décadas de experiências reunidas em um tandem que integra o conhecimento profundo da música e da cultura brasileira com um amplo conhecimento do mercado audiovisual europeu;
2- Uma estrutura administrativa sólida, reconhecida e respeitada por todos os profissionais do ramo, tanto do sistema autoral, quanto do mercado audiovisual europeu;
3- Uma conexão direta e privilegiada com a SACEM e com as principais sociedades de direito autoral e conexo europeias;
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5- Uma clientela de alto nível, constituída pelas maiores empresas e pelos principais produtores audiovisuais europeus.